Clicar na foto para ver o album
Dia 27 de Janeiro, primeira caminhada do ano com os Calcantes. Já tinha saudades dos desafios deles…9h30 já estava no Xertelo, tanto era o medo que eu tinha de chegar atrasada e iniciarem a caminhada sem mim. Conversei um pouquinho com um pastor que passava ali e iniciamos a caminhada eram 10h. Subimos ate ao marco geodésico do Castanheiro passando pelo Castanheiro do Sinal e Alto das Portas do Castanheiro. Até ai, foi sempre a subir, aproveitamos para almoçar e descansar ali. Desta vez foi o Daniel quem trouxe o Baileys, quanto ao Zé como já é habito não esqueceu o cafezinho: muito bom. A Raquel continua a brindar nos com a sua boa disposição e alegria a Lurdes com a sua serenidade (pelo menos aparente) o Ricardo com o seu ar muito despreocupado e o Pedro continua com os seus altos desafios (que eu adoro).
Depois do descanso merecido Seguimos junto a Ribeira da Negra até a Matança, lindíssimo. Na Matança encontramos uma brecha e um trilho antigo para passar para a Lamalonga mesmo por baixo de Salto do Lobo.
A paisagem vista deste ângulo é um espectáculo como quase todas as paisagens no Gerês. Descemos a corga de Lamalonga e começamos a subir a nossa direita passando por baixo da Maceiras, descemos até ao Couce e apanhamos o trilhos que vem das Abrotegas até as Lagoas, ainda conseguimos ver a Lagoa do Marinho ao longe.
Avistamos as Minas do Borrageiro mas continuamos caminho pois a noite estava a chegar e tínhamos de chegar ao estradão ainda de dia.
Chegamos as Lagoas do Marinho já ao anoitecer; Espectacular!!!! Só visto, o jogo de cores que a natureza nos presenteia a essa hora é duma beleza fora de serie; Incrível mesmo.
Entramos na contagem decrescente, o estradão, duro…duro… mas voltava a fazer para poder apreciar a noite sem luz, no seu esplendor, sem adulterar a sua beleza com a luz artificial das grandes cidade.
Tentamos encontrar o trilho que existe no Alto da Surreira do Meio-dia. Encontramos, mas o seguro morreu de velho e embora com lanternas, achamos mais sensato continuar no estradão.
De noite sem luar, pouca coisa podemos ver mas se olharmos para o céu, o espectáculo e de cortar a respiração. Tantas mas tantas estrelas, nao havia lugar para mais nenhuma.
Espectaculo que não podem de forma alguma ver na cidade. Foi a minha segunda caminhada com os Calcantes… bom demais…