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A alma pode ser chamada o centro da natureza, a intermediária de todas as coisas, a corrente do mundo, a essência de tudo, o nó e a união do mundo
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
06 a 09-04-12 - 4 dias na plenitude do Gerês
Primeiro dia
Já há algum tempo que não fazia uma autonomia, 15 dias
seguidos em Franca tinham me deixado sedente de serra, embora na semana
anterior tinha ido para a serra da Freita mas 3 fins-de-semana consecutivos sem
serra, deixaram me completamente a ressacar…
A Amarela essa já há algum tempo que reclamava por uma
autonomia, a Girafa de quem já sentia saudade da sua companhia bem discreta e o
Libelinha que já demonstrou a sua sede de montanha, aceitaram o desafio… Eu
estava eufórica, iriam ser 3 dias na serra, os dois primeiros dias as minhas
colegas acompanhavam-nos e depois regressavam a casa e eu continuava mais o
Libelinha que tem vindo a fazer parte de minha vida e de minhas aventuras também…
Encontramo-nos os 4 na Povoa de Lanhoso e lá fomos os 4 para
o Gerês. Chegamos a Fafião onde começava nossa caminhada e fui logo saudada
pelo Raul e depois o Sr. Manuel. Já no café do Fojo do Lobo a Dna. Maria nos
servia um bom café antes de por pés ao caminho… Disse-lhe mais ou menos por
onde ia andar, onde iriamos dormir, questão de os sossegar… Ficam sempre mais
tranquilos quando sabem quem anda e o por onde andam na serra… Não é curiosidade
mas sim um respeito enorme que aquela gente tem pela serra e saberem onde
procurar se a hora marcada o pessoal não aparecer…. Começamos o nosso trilho
pelo Terrão em direção a Ponte da Matança, ainda cruzamos com o Sr. Abel que
tinha ido limpar a sua fonte pois o cebolo estava a precisar de água… Palavra para
ali, palavra para acola e fomos andando, felizes e contentes… Eu estava
radiante estava com duas ótimas companhia com quem já partilhei muito boas
autonomias e com um homem fantástico que me preenche os olhos, a alma… o ser.
Chegando a ponte da matança paramos para apreciar o cenário que
era fantástico e comer alguma coisita… Ficamos muito tempo por ali a espera que
a chuva abrandasse, afinal tínhamos o dia todo para chegar ao lagarinho. Tinha
perfeitamente noção do tempo e da distância, não havia stresse mesmo nenhum.
Quando a chuva abrandou resolvemos continuar caminho, mas a chuva não nos deu tréguas
e de vez em quando la vinha S.Pedro com mais um “baldito” para abençoar a nossa
caminhada. Fomos subindo até Fonte Fria e depois Lagarinho… Ao passar na Fonte
Fria recordei alguns companheiros com quem já la tinha passado. Perdemos imenso
tempo a apreciar as paisagens, a tirar fotos, a explicar as minhas colegas por
onde elas tinham de regressar uma vez que elas iriam regressar sozinhas, a
abraçar a vida, a chuva e desta vez a sentir também o abraço físico da vida…
Quantas vezes nos meus sonhos, no meu delírio eu o senti… Desta vez era real,
ele estava ali e eu estava a sentir-me abraçada…
Chegando ao Lagarinho um sorriso enorme invadiu o meu rosto,
abracei o Libelinha como se fosse um “até que em fim, grande caminhada mas
chegamos".
Comecei pole primeiro ritual ajeitar a cabaninha que estava
limpa, queimar urze para afugentar a bicharada e uma pequena fogueira no local
destinado a isso dentro do abrigo de pastor… Enquanto eu tratava disso para
aquecer um pouco mais as minhas colegas o Libelinha encarregou-se de ir a lenha
para deixar para o pastor quando este lá chegasse, uma vez que estávamos a
gastar a lenha que lhe era destinada… Foi também buscar agua mais adiante para
preparar o jantar… Uma vez todos instalados e bem quentes toca a preparar o
jantar onde não faltou a massa, o queijo, o salpicão e claro o bom vinho maduro
para aquecer a alma…
Conversa para ali, risos para acola, e o Libelinha foi lá
fora buscar a sua mochila. E ouve-se de lá de forra “ esta a nevaaaaaaar” e ai
deparou-se um cenário belíssimo que minha maquina não conseguiu captar na
perfeição… Na noite escura, flocos de neve bem grandes sarapintavam a noite. O
libelinha estava radiante afinal S. Pedro lhe tinha prometido a tão desejada
neve… E eu desde o inicio do inverno que desejava um dia acordar no Gerês e rodeada de um
lençol de pura ceda branca…
Depois da euforia toda e dos sorrisos de satisfação
resolvemos nos deitar todos no abrigo uma vez que estaríamos mais aconchegados
e mais quentes. Para a Girafa seria a sua primeira vez a dormir em contacto com
o feno, já a Amarela já tinha tido essa experiencia que é fabulosa… Aconcheguei
o lume, coloquei um cavaco bem gordo para durar a noite inteira, metemo-nos nos
nossos sacos camas e adormecemos todos como anjos. Satisfeitos por estarmos
ali, com tão pouco e com tudo, sem conforto e extremamente confortáveis. Adormecemos
com o sorriso nos lábios de quem sentia a felicidade simples e singela do
simples estar muito bem…
quinta-feira, 12 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Terras de Bouro: Manifestação / Caminhada contra a taxação de visit... Dia 25 de Abril
Terras de Bouro: Manifestação / Caminhada contra a taxação de visit...: Conforme já noticiámos, no dia 25 de abril , às 10:00 , realizar-se-á uma manifestação contra a taxação de visitas às áreas protegidas, na V...
quinta-feira, 5 de abril de 2012
FELIZ PASCOA!!!!
A Alma de Montanhista deseja-vos uma Santa e Feliz Pascoa.
Que o espírito desta quadra vos contagie a todos com uma áurea de Amor!!!
quarta-feira, 4 de abril de 2012
21-04-12 Construção e Restauração das Centenarias "Mariolas"
Dia 21 de Abril 2012
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As mariolas sinalizam os antigos trilhos das vezeiras, construídos pelos pastores sobrepondo pedras em forma de pirâmide. Actualmente continuam a sua função, orientando os caminheiros, sendo este os responsáveis pela sua manutenção.
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