A alma pode ser chamada o centro da natureza, a intermediária de todas as coisas, a corrente do mundo, a essência de tudo, o nó e a união do mundo
quarta-feira, 29 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
25-04-09 Lagoas do Marinho - Carris
Ao Gerês...
Pelos momentos em que sempre estiveste ao pé de mim…
Pelas verdades que sempre me fizeste ver…
Pela felicidade que me proporcionaste…
Pelos momentos errados que tornastes certos…
Por cada sonho que tornaste realidade…
E pelo carinho que encontro nas tuas encostas…
Por isso tudo, estarei eternamente grata…
Pelos momentos em que sempre estiveste ao pé de mim…
Pelas verdades que sempre me fizeste ver…
Pela felicidade que me proporcionaste…
Pelos momentos errados que tornastes certos…
Por cada sonho que tornaste realidade…
E pelo carinho que encontro nas tuas encostas…
Por isso tudo, estarei eternamente grata…
domingo, 19 de abril de 2009
Un voyage au plus profond de moi même
18-04-09 Xertelo - Minas do Borrageiro - Xertelo
E ha caminhadas assim ... em que não ha palavras para defininir o que senti...Conheci mais 2 montanheiros/caminheiros, o Zé Moreira e o Rebelo amantes das montanhas e natureza... Autores dos blogues: Bordejar.com http://www.bordejar.com/ e Trilhos e Azimutes http://trilhoseazimutes.blogspot.com/ Adorei conhecer-vos.
Obrigada Rui pelo dia maravilhoso que passamos, pelo convivio do jantar e pelo banhinho:).
PS: Texto da caminhada em http://carris-geres.blogspot.com/2009/04/nas-terras-altas-de-xertelo-i.html
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Ao som de Luis Mariano,
Texto escrito pelo companheiro de autonomia Nuno... TEXTO FANTASTICO..
Recordo este último fim de semana, como se estivesse sentado em cima de uma lage de granito, com rosto virado ao sol e a comer a desejada Maçã d’ Ouro.
Este fim de semana caminhámos na Serra do Gerês até ao mais profundo dos seus vales. Explorámos caminhos carregados de tempo e histórias da montanha, algumas delas já perpetuadas na prosa de escritores apaixonados.
O cenário que nos rodeou já não é surpresa: o cinzento pincelado de verde pálido das encostas, o silêncio imponente que se abatia vindo lá de cima dos cumes e um céu enevoado e baixo que mais parecia nos tocar na cabeça à medida que caminhávamos até lá acima.
Que grande e excepcional grupo se formou no sábado de manhã na pequena aldeia de Fafião e nos levou pelo interior da serra até à cabana onde depois os ficámos a ver regressar, tais portugueses que ficavam à sua “sorte” em terras da taprobana!
E foi a seguir também na companhia fantástica de um grupo do mais diversificado e imprevisível que eu podia imaginar que passámos o resto do fim de semana.
A alegre e deliciosa companhia de duas caminheiras, que de arrojo e sensatez não ficaram nada a dever. Com o oportuno conhecimento da Dorita e a perseverança da Vitoria não havia cumes, nem vales intransponíveis. A conversa brotava naturalmente à medida que as horas passavam, sem se perceber como o tempo não parava.
Isto tudo para trazer connosco dois elementos do CAF Orthez a conhecer este pequeno canteiro no nosso “jardim à beira mar plantado”. O incansável e Greg e o sempre bem disposto e excepcional Yannick, que tive em tempos o prazer de conhecer.
Se deste encontro saiu reforçada uma amizade iniciada no Alpes com vista sobre o mundo, o percurso em autonomia feito na Serra da Gerês serviu também para mostrar que em Portugal, embora a altitude não seja o nosso “ponto alto”, também temos sítios belos e escondidos por detrás de vales “encantados”, com rios cujos nomes se perdem por entre o verde das árvores que os cobrem já nesta época do ano.
Para acompanhar este repasto, o Yannick trouxe consigo eu diria, todo o seu reportório de Luis Mariano, Jacques Brel, Charles Aznavour e até algumas árias de óperas clássicas. Bem, eu já conhecia aqueles dons musicais ensaiados nos longos quilómetros até ao cume da grande montanha conquistada por Aníbal, repassados em momentos de maior esforço físico.
Obrigado aos meus amigos franceses que se dispuseram a fazer estes quilómetros até ao país do sul. Obrigado às minhas amigas que de forma fantástica souberam mostrar as nossas belezas lusas.
... como se estivéssemos agora sentados em frente à paisagem a trincar a maçã de ouro, tal Páris, quando se perdeu de amores pela imagem de Afrodite.
Bem hajam!
Nuno
segunda-feira, 13 de abril de 2009
11e12-04-09 Fafião-Carris-Marinho-Borrageiro 2-Fichinhas-Touça-Fafião com o CAF
10 E 11 de Abril 2009 … Pascoa… Diferente… esta tinha de ser como eu de facto quero… no sitio que eu mais gosto com a alma que eu mais anseio… Dizem que a Pascoa é « renovação » « redescoberta » e « renascimento » Pois bem eu renasço de todas as vezes que vou lá…
Levantamos bem cedo para nos encontrarmos com um grupo que nos ia acompanhar até as Lagoas do Marinho o “UPB”. Iniciamos em Fafião e fomos em direcção a Pincães, passando por baixo da Roca do Touro, apreciamos o Vale das Traves em Pincães e paramos para apreciar o Cachadoiro e todo o vale S. Anes até Cabril…Lindíssimos… Sentia me radiante …sinto me sempre radiante quando vou la cima. Depois de uns minutos de descanso começou então a nossa mais complicada ascensão até as Lagoas do Marinho… Sabia que do meu lado esquerdo estava o Alto de Palma e o Fojo de Alcântara, no meu silencio lá os cumprimentei afinal também já me tinham acarinhado…já tinham ouvido o meu lamento e também aquietado a minha alma…Do meu lado direito o Alto da Surreira do Meio-dia desafiava me…também queria a minha atenção… e ter-lhe-á um dia só para ele…
Chegando as Lagoas almoçamos… ai o Grupo separou-se, uns regressaram a Fafião e o Nuno, a Vitoria, o Yannik, o Greg e eu ficamos…Desafiei os mais corajosos a irem até aos Carris e lá fomos nos. A Vitória e o Yannik ficaram na cabana a descansar o Nuno, o Greg e eu metemos pernas ao caminho. O Greg queria muito conhecer esse local que eu tanto falava e eu sentia uma força incontrolável que me puxava/puxa para ali. O Yannik e o Greg são dois montanheiros franceses que pertencem ao CAF de Orthez/ Pirenéus …uma honra caminhar com eles…Chegamos aos Carris muito rápido, íamos ligeiros sem mochilas… Fui explicando muito rapidamente ao Greg e ao Nuno a historia daquelas Minas e daquele local. Não ficaram indiferentes adoraram claro um dos” ex-líbris “do Gerês… Eu… Eu saudei o local…já me conhece bem…provavelmente melhor do que própria …No Penedo da Saudade, mais uma vez senti o seu afecto, disse lhe que as saudades já são demais que a dor é enorme e quase insuportável quando estou longe … e mais uma vez apelou a minha paciência, nada que o doce passar do tempo não cure e afinal naquele dia eu ia dormir nos seus braços… A Nevosa e as Negras, impossível de as ver tanto era forte a neblina, Lamalonga ela também completamente submersa por um manto branco…Tivemos de regressar rápido tínhamos pouco tempo para regressar…
Quando chegamos a cabana, toca a acender a lareira tirar a roupa molhada comer uma sopa bem quentinha que a Vitoria preparou (sopa maravilhosa… aquela tenho a certeza que foi feita com alma), um cafezinho bem quente e enfiamo-nos nos sacos cama… Deitei me, aconcheguei me no meu saco cama…feliz. Estava com pessoas que de facto tem o mesmo espírito de montanha que tenho… Dormi muito bem, já há muito que não dormia tão quentinha na serra… Adormeci nos seus braços, embaladas, acarinhada, amada como nunca fui… acordei várias vezes de madrugada mas só para me lembrar que ele estava ali o tempo todo ao meu lado…doce acordar…
Domingo do Pascoa, finalmente passei a Pascoa com ele… Renovação… Redescoberta… Renascimento tudo estava lá… Tomei o pequeno-almoço com os meus companheiros, mochilas as costas e toca andar… Subimos até ao Barrageiro 2 apreciamos a paisagem e algumas explicações da existência destas minas… o Yannik achou tudo isso muito interessante, em quanto isso o Greg subiu até ao Cume do Borrageiro. Fomos caminhando a passo de caracol até quase a entrada do Vale do Rib. Porto das Vacas por um trilho que já não fazia há muito, ai desviei para a esquerda para apreciar a segunda varanda mais bela do Gerês…Lindo o vale do Rio Touça é algo de esplêndido… de fantástico… chega a ser magico… com muitos simbolismos para mim… Descemos pela única garganta segura que existe por um trilho que já há muito que não é calcorreado mas as tímidas e velhas mariolas ainda estão lá e o tempo todo acompanhados pelas cantorias do Yannik umas em francês outras em espanhol e até italiano… Fui descendo lentamente com tempo para apreciar todos os cenários que ele me ia ofertando…MAGNIFICO
No Prado das Fichinhas resolvemos almoçar. Depois de almoço resolvemos descansar cerca de 30 minutos… Deitei naquela relva junto a cabana ao pé do Greg e do Yannik… Fiquei ali a olhar o céu azul, as nuvens dançavam ou melhor bailavam, eufóricas… eu estava ali e a minha felicidade é a delas… O sol! Ai… o sol esse de vez em quando lá ia dando o ar de sua graça… Fechei os olhos… deixei de ver e passei a sentir só… Sentir o seu toque… o seu calor a aquecer o meu corpo, a brisa a aflorar os meus lábios, os passarinhos a sussurrar juras de amor eterno e para finalizar os riachos embelezaram o cenário com verdadeiras sinfonias a altura de qualquer celebre compositor… Adormeci como naqueles contos em que a bela adormece a espera que seu príncipe a venha acordar…
E acordou mesmo… estava na hora de por pernas ao caminho. Caminhamos ao longo do Rio Touça até ao Curral da Touça e Porto da Lage… Cenários de contos de Fadas e duendes…
Regressamos lentamente pelo trilhos da Quina das Agulhas até Fafião… Dura realidade ter de chegar ao fim… Não quero nunca chegar ao fim… quero ficar lá… Cada passo de regresso é uma ferida aberta …cada pegada deixada é vestígios de sangue derramado… E a cada regresso a serra é um renascer constante de emoções…
Para a semana estou lá …
Levantamos bem cedo para nos encontrarmos com um grupo que nos ia acompanhar até as Lagoas do Marinho o “UPB”. Iniciamos em Fafião e fomos em direcção a Pincães, passando por baixo da Roca do Touro, apreciamos o Vale das Traves em Pincães e paramos para apreciar o Cachadoiro e todo o vale S. Anes até Cabril…Lindíssimos… Sentia me radiante …sinto me sempre radiante quando vou la cima. Depois de uns minutos de descanso começou então a nossa mais complicada ascensão até as Lagoas do Marinho… Sabia que do meu lado esquerdo estava o Alto de Palma e o Fojo de Alcântara, no meu silencio lá os cumprimentei afinal também já me tinham acarinhado…já tinham ouvido o meu lamento e também aquietado a minha alma…Do meu lado direito o Alto da Surreira do Meio-dia desafiava me…também queria a minha atenção… e ter-lhe-á um dia só para ele…
Chegando as Lagoas almoçamos… ai o Grupo separou-se, uns regressaram a Fafião e o Nuno, a Vitoria, o Yannik, o Greg e eu ficamos…Desafiei os mais corajosos a irem até aos Carris e lá fomos nos. A Vitória e o Yannik ficaram na cabana a descansar o Nuno, o Greg e eu metemos pernas ao caminho. O Greg queria muito conhecer esse local que eu tanto falava e eu sentia uma força incontrolável que me puxava/puxa para ali. O Yannik e o Greg são dois montanheiros franceses que pertencem ao CAF de Orthez/ Pirenéus …uma honra caminhar com eles…Chegamos aos Carris muito rápido, íamos ligeiros sem mochilas… Fui explicando muito rapidamente ao Greg e ao Nuno a historia daquelas Minas e daquele local. Não ficaram indiferentes adoraram claro um dos” ex-líbris “do Gerês… Eu… Eu saudei o local…já me conhece bem…provavelmente melhor do que própria …No Penedo da Saudade, mais uma vez senti o seu afecto, disse lhe que as saudades já são demais que a dor é enorme e quase insuportável quando estou longe … e mais uma vez apelou a minha paciência, nada que o doce passar do tempo não cure e afinal naquele dia eu ia dormir nos seus braços… A Nevosa e as Negras, impossível de as ver tanto era forte a neblina, Lamalonga ela também completamente submersa por um manto branco…Tivemos de regressar rápido tínhamos pouco tempo para regressar…
Quando chegamos a cabana, toca a acender a lareira tirar a roupa molhada comer uma sopa bem quentinha que a Vitoria preparou (sopa maravilhosa… aquela tenho a certeza que foi feita com alma), um cafezinho bem quente e enfiamo-nos nos sacos cama… Deitei me, aconcheguei me no meu saco cama…feliz. Estava com pessoas que de facto tem o mesmo espírito de montanha que tenho… Dormi muito bem, já há muito que não dormia tão quentinha na serra… Adormeci nos seus braços, embaladas, acarinhada, amada como nunca fui… acordei várias vezes de madrugada mas só para me lembrar que ele estava ali o tempo todo ao meu lado…doce acordar…
Domingo do Pascoa, finalmente passei a Pascoa com ele… Renovação… Redescoberta… Renascimento tudo estava lá… Tomei o pequeno-almoço com os meus companheiros, mochilas as costas e toca andar… Subimos até ao Barrageiro 2 apreciamos a paisagem e algumas explicações da existência destas minas… o Yannik achou tudo isso muito interessante, em quanto isso o Greg subiu até ao Cume do Borrageiro. Fomos caminhando a passo de caracol até quase a entrada do Vale do Rib. Porto das Vacas por um trilho que já não fazia há muito, ai desviei para a esquerda para apreciar a segunda varanda mais bela do Gerês…Lindo o vale do Rio Touça é algo de esplêndido… de fantástico… chega a ser magico… com muitos simbolismos para mim… Descemos pela única garganta segura que existe por um trilho que já há muito que não é calcorreado mas as tímidas e velhas mariolas ainda estão lá e o tempo todo acompanhados pelas cantorias do Yannik umas em francês outras em espanhol e até italiano… Fui descendo lentamente com tempo para apreciar todos os cenários que ele me ia ofertando…MAGNIFICO
No Prado das Fichinhas resolvemos almoçar. Depois de almoço resolvemos descansar cerca de 30 minutos… Deitei naquela relva junto a cabana ao pé do Greg e do Yannik… Fiquei ali a olhar o céu azul, as nuvens dançavam ou melhor bailavam, eufóricas… eu estava ali e a minha felicidade é a delas… O sol! Ai… o sol esse de vez em quando lá ia dando o ar de sua graça… Fechei os olhos… deixei de ver e passei a sentir só… Sentir o seu toque… o seu calor a aquecer o meu corpo, a brisa a aflorar os meus lábios, os passarinhos a sussurrar juras de amor eterno e para finalizar os riachos embelezaram o cenário com verdadeiras sinfonias a altura de qualquer celebre compositor… Adormeci como naqueles contos em que a bela adormece a espera que seu príncipe a venha acordar…
E acordou mesmo… estava na hora de por pernas ao caminho. Caminhamos ao longo do Rio Touça até ao Curral da Touça e Porto da Lage… Cenários de contos de Fadas e duendes…
Regressamos lentamente pelo trilhos da Quina das Agulhas até Fafião… Dura realidade ter de chegar ao fim… Não quero nunca chegar ao fim… quero ficar lá… Cada passo de regresso é uma ferida aberta …cada pegada deixada é vestígios de sangue derramado… E a cada regresso a serra é um renascer constante de emoções…
Para a semana estou lá …
domingo, 5 de abril de 2009
sábado, 4 de abril de 2009
04-04-09 Fafiao-Fechinhas-Mourisca-Meda Rocalva-Vidoeirinho-Cabana e Sesta da Amarela-Lagarinho-Matança e Fafião
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