sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

23-12-2014 Corga da Giesteira


Espero que tenham todos tido um otimo Natal, agora só me resta vos desejar um prospero Ano Novo e com ele a oportunidade de realizarem todos os vossos sonhos...

Assim deixo aqui o registo da minha ultima caminhada do ano pelo Gerês...


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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

7 a 10-06-14 Picos da Europa



Tinha acabado de chegar da Madeira duma viagem de sonho, mas também exausta e extremamente cansada. Liguei dois dias antes com os meus colegas na tentativa de os convencer que não era boa ideia ir com eles… que provavelmente iria atrasar a marcha deles… Mas aconteceu o contrário, eles é que me convenceram a ir que se seria bom e ainda bem porque no dia 07 de Julho a hora combinada, 4h20 da manha eles estavam a minha porta para arrancarmos para os Picos da Europa. Depois de nos reunirmos todos na estação de serviço do costume la fomos nós.

Chegamos a Cain cerca das 10h00, o tempo de colocar as mochilas nas costas e toca a andar sem perder mais tempo… Caminhamos durante cerca de 5klm na Rute del Cares até chegarmos ao local onde iriamos descer até ao rio e começar a nossa primeira ascensão desta atividade.
A subida do canal da Piedra Bellida não foi nada fácil mas para meu espanto, eu já não sentia dores musculares, parecia que aqueles ares, aquela beleza exercia sobre mim um efeito extremamente calmante e relaxante. Fomos subindo muito lentamente, para além do desnível e declive serem extremamente acentuados também íamos muito pesados com o material de alpinismo necessário para que a atividade fosse um êxito. Passando o canal e chegando acima da Amuesa paramos para consolar as vistas… Soberba paisagem com a qual fomos brindados ao chegar ali… Paramos e descansamos um pouco, fui apreciando a paisagem, sentindo a relva fofa debaixo de meus pés e sentindo um prazer fantástico a invadir meu ser…
Voltamos a por pés ao caminho, achava eu e minha colega Europa que já faltava pouco mas não… tínhamos apenas feito metade do percurso… Pouco recomeçamos a nossa marcha sempre a subir e a neve a começar a aparecer… Havia mais neve do que pensávamos…
Chegamos ao Refugio dos Cabrones cerca das 21h00 todos cansados mas radiantes, tínhamos chegado… Na minha chegada ainda olhei para Torrecerredo, sabia qual era o canal que tinha de fazer no dia seguinte… De repente meu coração ficou apertado, o corredor estava cheio de neve e eu sentia que o meu trauma dos neveiros ainda não estava totalmente curado…
Descansamos jantamos e fomos nos deitar o refugio estava cheio…Já no meu cantinho muitas questões me surgiram e no meu “tête a tête” com a montanha voltei a questionar, na tentativa de saber o porquê de tanta felicidade e depois de tanta dor e tristeza…
Tola que eu sou!!! A montanha deu-me exatamente a mesma resposta que já me tinha dado antes:
“ Então tu não sabes que a vida é como uma montanha? Sobes a montanha sentes alegria e depois dor na ascensão dos sentimentos e chegas a cume… Plena felicidade… E depois há que descer. Uns descem aos trambolhões (não estavam preparados) e caiem, e é muito doloroso… Outros mais preparados vão descendo lentamente com cautela certos de que quando chegarem la em baixo, haverá uma outra montanha, e mais outra e mais outra e embora com altos e baixo a felicidade se manterá sempre.”
Confesso larguei algumas lágrimas, na montanha as emoções estão sempre muito a flor da pele, por mais forte que a gente pareça, a montanha torna-nos sempre muito mais humildes e vulneráveis… Aconcheguei-me, fechei os olhos e dormi nos braços de minha montanhas, feliz e maravilhada por ali estar…

Dia 8 de junho levantamos não muito cedo eram cerca das 8h00, arrumamos nossas mochilas, tomamos um bom pequeno-almoço e la fomos nós. O objetivo era subir ao cume de Torrecerredo. O aperto no fundo da barriga continuava lá eu sabia que tinha de enfrentar aquele neveiro, embora subir, trepar ou escalar não me fazia confusão, o meu problema é quando estou de frente num neveiro com uma certa inclinação (e nos Picos todos tem muita inclinação) e as pernas começam a perder força e as imagens da minha queda me vem a memória, aquela sensação de perder pé numa fração de segundos ainda estava muito presente… Fomos “guiados” pelo Aguia e ainda bem… Na sua análise do terreno e sabendo ele do meu trauma, achou mais sensato optar por um canal mais largo e menos empinado do lado esquerdo. Quando chegamos ao início da base da Torrecerredo e na expectativa que minha colega não fizesse cume, pois o dia anterior tinha sido muito duro e assim eu ficaria com ela e não enfrentava aquele neveiro imenso e empinado que tinha de atravessar… Mas não a Europa estava fantástica e quis fazer cume… Tinha de enfrentar esse medo que me paralisava… Lentamente começámos a subir, intercalando homem e mulher. Eu ia atrás do Galga Montanhas e a Europa atrás do Picos, o Aguia ia a abrir… Enfrentei, segui as pisadas dos meus colegas, ouvi todas as palavras de apoio e força e passei… Chegando a rocha, ai já ninguém me segura, sem qualquer problema… Chegando ao cume a alegria foi imensa, fantástico chegamos todos, mas eu sabia que a aventura não acabava aqui. O tempo passa e a gente embora saiba também aprende que de facto por experiencia própria o sucesso de uma atividade só acontece quando estamos todos sãos e salvos no refúgio…
Agora há que regressar, destrepamos sem problemas e quando chegamos ao neveiro o Aguia mais uma vez acho mais sensato montar um rapel, e ainda bem eu sabia que me sentia muito mais a vontade com um rapel… Senti, varias vezes o vento a soprar forte e a montanha a dizer-me que estava na hora de descer… Pedi-lhe um pouco de paciência que já estava a descer mas tinha de ser sem stress algo devagar… Coincidência ou não o vento parou e desci, e repetiu-se mais uma ou outra vez e pedi-lhe mais uma vez para se acalmar… E deu-me ouvidos. A partir dali foi sempre a descer em direção ao Urriellu. No meu silêncio sentia um aperto no coração pois mais um neveiro que sabia ainda me assustava, já na descida para o Refugio do Urriellu.
Não disse nada a ninguém, tentei-me manter o mais calma possível sem dizer nada a ninguém mas acho que todos eles se aperceberam… Já mesmo na reta final o Aguia e o Galga Montanhas começaram a cantar, coisa que eu faço sempre na montanha… e ainda não tinha soltado uma melodia se quer… Já a acabar o neveiro atrevi-me sim e aceitei o desafio e comecei a cantar alto e bom som “é uma casa portuguesa com certeza”… Chegamos felizes, beijos e abraços a todos um olá bem caloroso ao Sérgio que diz se lembrar perfeitamente do grupo e da tal Maria… ;). Festejamos numa mesa em volta de um chouriço, um copo de vinho e uma coca-cola para o Aguia. Jantamos e fomos descansar todos orgulhosos do nosso dia…


Dia 09 de junho, levantamos bem mais cedo a jornada era longa. Uma última ou primeira foto do dia com o Sérgio e pusemos pernos ao caminho rumo aos Horcados Rojos… Trilho que conhecia muito bem, memórias de há dois anos atrás. Pessoas, paisagens que se encontravam na minha memória a cada virada de uma montanha…. Mas embora tivesse ali muitos neveiros para atravessar e claro sempre com algum receio, fui avançando sobre eles tentando, me convencer de que tudo não passava de uma ilusão de minha cabeça. Passamos o Jou sin Terre que recordo muito bem e claro, paramos como é habitual para comer algo no Jou dos Boches. Resolvemos ir pelos Horcados, claro sempre a pensar no meu trauma. Ir pelos Urrielles teria de caminhar num neveiro durante bastante tempo sempre a mesma cota. Ora já todos se tinham apercebido que subir um neveiro por mais empinado que fosse, e era, já não é problema nenhum, desde que não olhe para trás…
Subimos os Horcados e chegamos ao Collado com o mesmo nome num ápice… Daí e depois de cruzarmos um grupo de Americanos que por ali andavam também e iam eles também para o Jermoso mas pelo trilho convencional, lá fomos nós em direção ao Tesorero… Mais um neveiro de respeito e chegámos a base onde deixamos nossas mochila. Trepada atras de trepada, umas mais áreas do que outras mas fez-se muito bem… E maravilha, estávamos todos radiantes com o feito e com as paisagens, sublimes… Aproveitei para registar o momento e tirar o máximo de fotos porque no regresso já não poderia tirar tantas fotos… A descida como a subida foi toda ela, destrepadas. Pegamos nossas mochilas e toca a descer. Neste dia perdi a conta dos neveiros que tinha de enfrentar, o que mais me preocupava é que sabia que a descida do Llambrion para o Jermoso pelo Tiro Callejo não era nada fácil… Sabia que aquela parede estava virada mais a norte e como tal as probabilidades de ainda ter neve fofa era muito grande. Fomos em direcção ao Llambrion pela Collada Branca, nas pegadas de outros que já haviam feito no dia anterior… Um neveiro enorme, lindo que se fartava e que com a ajuda e apoio do meu Grande Mestre o Galga Montanha,  venci sem qualquer problema… Chegando ao cimo do Collado e espreitando pelo Tiro Callejo, a vista para o Collado Jermoso era algo do outro, sublime mas mal sabia o que me aguardava… A descida daquela garganta e com ajuda de corda que lá esta e no final um pequeno rapel pendular de um ou dois metros mas o suficiente para impor respeito. Quando chego a base da parede de neve que teríamos de descer, meu Deus minhas pernas sentiam-se tremulas e algumas sensações voltaram a surgir… Montamos ali 2 rapeis de 60 metros para descermos e no meu caso montaram mais um terceiro que me ajudou a chegar mais rápido ao Jou do Llambrion.
A partir dali ainda tínhamos muito que andar até chegar ao refúgio mas já era tudo muito pacífico sem grande stress. Chegando ao refúgio a nossa chegada foi notada, entre beijo e abraços, foram nos dados os parabéns pelo feito pois os montanheiros que se encontravam no refúgio estiveram a apreciar o espetáculo que estávamos a dar aquando da descida.
Depois de um pequeno descanso passamos à mesa e deliciámo-nos frente de uma bela paella feita na hora para nós e mais 4 montanheiros que acabavam de chegar também… Não tive tempo de subir ao collado e apreciar o famoso por do sol… mas fui apreciando e registando o por do sol aquando da descida. Se por ventura sentia algo de estranho no fundo da barriga, por outro lado sentia me radiante de todas as vezes que vencia e enfrentava o meu medo… de todas as vezes que dizia a mim mesmo e a montanha… “ ó pá eu amo te tanto que não vai ser uma queda que me vai afastar de ti… “ . Pensei muitas vezes e se cair outra vez?!?!  Só pedia que se fosse, que fosse de vez e teria a morte mais feliz deste mundo.
Adormeci com um sorriso nos lábios, tinha voltado para o Jermoso, naquele local respira-se a magia de um por do sol a queimar a montanha, ouve-se o ranger das pedras a cair, como se fossem duendes a cantarolar de contentes por nos terem ali… A magia do Jermoso está na perfeita comunhão entre o céu e a terra, a luz e as trevas, o perfeito equilibra que se sente no ser, quando repousamos no seu colo…

Dia 10 de Junho, podíamos e levantamos um pouco mais tarde, não muito mas um pouco…
Tínhamos decidido na véspera alterar os nossos planos, a neve demasiado fofa e as trepadas que deveríamos fazer para subir a Palanca tornavam se demasiado perigosas para arriscar, resolvemos então descer para Cain pela Vega de Sotin e apanhar um trilho muito pouco usado até Cain… A descida já conhecia, foram destrepadas atrás de destrepadas, algo complicado para quem trazia mochilas muito pesadas mas até tudo correu bem. O maior problema foi atravessar um neveiro que não apresentava grande segurança mas não tínhamos outra alternativa senão um a passar uma parte muito critica mas que passamos com sucesso… Depois desse neveiro foi sempre a descer até Sotin uma paisagem fantástica que eu já conhecia. Em Sotin um pouco mais abaixo entramos numa floresta linda, o verde predominava, eu sentia me radiante tudo tinha corrido muito bem, tinha enfrentado todos os meus medos afinal não foi assim tão complicado… era só enfrentar… Na descida fui caminhando só, o percurso já estava a maçar demais os pés mas a alma sentia-se leve, sentia me a mulher mais feliz deste mundo, olhava para aqueles picos que agora se erguiam a minha frente e a vontade de voltar e percorrer outros trilhos, outras áreas e subir outros picos foi se tornando num próximo sonho que quero realizar… Pouco a pouco o trilho começou a fechar-se e tivemos de descer a estrada, aí o Aguia e o Picos foram buscar os carros enquanto a Europa, o Galga Montanhas e eu fizemos um pic-nic a beira da Estrada… Regressamos são e salvos com o gostinho de uma atividade muito bem-sucedida… Eu agradeço aquelas montanhas todos os conselhos sensatos que ela me revelou, os olhos que ela abriu, a força que ela me deu e retribuo o carinho com o maior respeito, amor e paixão que lhe tenho…
Agradeço também ao Galga Montanhas pela paciência, força e carinho com que ele me ajudou a ultrapassar cada neveiro, agradeço a companhia, a força e amizade da Europa e do Picos e claro não podia deixar de agradecer ao Aguia que de atividade em atividade eu me sinto cada vez mais segura em o acompanhar nestas atividades. Os pormenores, a sensatez e a sabedoria com que ele aborda a montanha, nos transmitem de facto uma confiança inabalada…


A todos um bem haja e foi um privilégio caminhar a vosso lado…

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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

03-06-2014 Madeira

Deixarei sem oferecer resistência que suavemente,
o sol derreta dolorosamente toda a neve da montanha,
para que se formem delicadamente os rios sinuosos
que irão dar vida aos jardins do meu templo interior…
" White Angel"

2014-06-03 Madeira

25 e 24-05-14 Drave - Freita

Amigo,


 Amigo, toma para ti o que quiseres, passeia o teu olhar pelos meus recantos, e se assim o desejas, dou-te a alma inteira, com suas brancas avenidas e canções. Amigo, faz com que na tarde se desvaneça este inútil e velho desejo de vencer. Bebe do meu cântaro se tens sede. Amigo, faz com que na tarde se desvaneça este desejo de que todas as roseiras me pertençam. Amigo, se tens fome come do meu pão. Tudo, amigo, o fiz para ti. Tudo isto que sem olhares verás na minha casa vazia: tudo isto que sobe pelo muros direitos como o meu coração - sempre buscando altura. Sorris-te - amigo. Que importa! Ninguém sabe entregar nas mãos o que se esconde dentro, mas eu dou-te a alma, ânfora de suaves néctar, e toda eu ta dou... Menos aquela lembrança... ... Que na minha herdade vazia aquele amor perdido é uma rosa branca que se abre em silêncio... 

 Pablo Neruda, in "Crepusculário"

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10 e 11-05-14 Serra da Estrela Cantaro Magro e Cantaro Gordo



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Procurei o mar e fui a praia,
Procurei uma flor e fui ao campo,
Procurei as estrelas e olhei para o céu,
Procurei amigos e eles alegraram minha vida...



03 e 04-05-14 Ultra Trail do Marão


O nosso potencial depende apenas da nossa força de vontade. Por isso não seja medíocre, faça acontecer!

"Joanir Santana"




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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

18-04-14 Travessia Castro Laboreiro - Lindoso - Portela do Homem - Carris - Pitões das junias




O mais feliz dos homens é o que melhor conhece a sua felicidade.
E o que melhor a conhece, é o que mais profundamente sabe que a felicidade não se separa da infelicidade senão por um ideal alto, infatigável, humano e corajoso...


" Maurice Maeterlinck"

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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

2014-04-12 e13 Autonomia Vilarinho da Furna-Rebordo Feio-Muro-Vilarinho


E deixem se contagiar pela paixão... 
Quanto mais paixão houver nos nossos actos... 
maior será a qualidade da acção.
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quinta-feira, 15 de maio de 2014

06-04-2014 Quinas de Arrocela em solitaria


Amigo,

Amigo, toma para ti o que quiseres, ...
passeia o teu olhar pelos meus recantos,
e se assim o desejas, dou-te a alma inteira,
com suas brancas avenidas e canções.

Amigo, faz com que na tarde se desvaneça
este inútil e velho desejo de vencer.

Bebe do meu cântaro se tens sede.

Amigo, faz com que na tarde se desvaneça
este desejo de que todas as roseiras
me pertençam.

Amigo, se tens fome come do meu pão.

Tudo, amigo, o fiz para ti. Tudo isto
que sem olhares verás na minha casa vazia:
tudo isto que sobe pelo muros direitos
como o meu coração - sempre buscando altura.

Sorris-te - amigo. Que importa! Ninguém sabe
entregar nas mãos o que se esconde dentro,
mas eu dou-te a alma, ânfora de suaves néctar,
e toda eu ta dou... Menos aquela lembrança...

... Que na minha herdade vazia aquele amor perdido
é uma rosa branca que se abre em silêncio...

Pablo Neruda, in "Crepusculário"
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domingo, 30 de março de 2014

Nas margens do rio Douro!

E nas margens do rio Douro orei!!!
Meu coração clamou por amor…
Meu corpo esqueceu da dor…
Minha alma clamou por paz
Essência da vida que todos somos capaz…
"White Angel"
.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Leilão de Jardim



 Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores,
Lavadeiras e passarinhos,
Ovos verdes e azuis nos ninhos?...

Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
Uma estátua de Primavera?

Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?

(Este é o meu leilão.)
“Cecília Meireles”

quarta-feira, 12 de março de 2014

22-02-2014 Leonte - Albas - Conho - Leonte

Leonte - Carris de Maceira - Pé de Medela - Albas - Fonte dos Caçadores - Rib. Porto das Vacas - Curral do Conho - Lamas do Borrageira - Lomba de Pau - Chã da Fonte - Freza - Mouro/Vidoal - Leonte



Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor.


Que passem os minutos, dias e anos...
Todas as estações do tempo!
Que eu viva, qual tolo, todas as ilusões pueris de sentimento...
Amar-te-ei, em todas as épocas,em todo momento
Que passem as águas por muitas pontes e que debruce a saudade por muitas serras e montes, amar-te-ei, como se fosse a primeira vez e única, apesar das tantas aventuras!
Ainda além deste céu, nas alturas.
Eternamente...
Ainda que outro alguém o tenha entre lençóis confidentes, mesmo que os beijos sejam molhados e quentes, à parte, nossa alma vaga enamorada, sobre qualquer prazer da carne ou qualquer entrega fugaz .
Eternas, apaixonadas
Amar-te-ei, sobre qualquer dor que me pese o orgulho ferido, o despeito revolvido!
Sobre qualquer punhalada em meu coração, sobre qualquer distância a nós imputada...
Porque sei, amor de mim , que ainda assim...
Não é pequeno o nosso comprometimento.
Ah! Soubessem todos o tamanho !
Pobre carne, pequeno tempo !

Wolfgang Amadeus Mozart
 
 
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quinta-feira, 6 de março de 2014

15 e 16-02-2014 Serra da Estral - Escalada em terrenos mistos com o Paulo Roxo e os EN


Não se esqueçam que ter coragem não é algo que requeira qualificações excecionais, fórmulas mágicas ou combinações especiais de hora, lugar e circunstância. É uma oportunidade que, mais cedo ou mais tarde, é apresentada para cada um de nós... 
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Dia 22 de Março - PLANTAÇÃO DO DIA DA ARVORE, FAFIÃO




Alguma vez, plantou uma ÁRVORE?

Então venha, no 22 de Março, plantar uma, tratar da sua, e plantar outra!
A árvore que plantar, vai estar a vida inteira a cuidar si!

Traga a sua família e amigos e venha passar um dia comunitário, em harmonia com a floresta!!!

Inscreve-te pelo mail associacao.vezeira.fafiao@hotmail.com

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Aquele lugar!!!


Levei-te comigo numa viagem inesquecível...
Percorremos trilhos e lugares paradisíacos.
Voltarei contigo ao mais alto nível...
Onde o céu e a terra... escondem lugares mágicos!
White Angel

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

01 e 02-02-14 Aperfeiçoamento de Técnicas de Alpinismo com os Espaços Natuais

Parque Nacional de Redes - San Isidro


Et me voila!!!

A começar mais uma época de Alpinismo…
Sinto uma vontade louca de seguir meus impulsos e ir ao encontro da montanha…
Escusado será dizer que depois de minha queda em Julho e embora o meu racional se sinta plenamente seguro do que quer… O meu emotivo não deixa de sentir uma pontada no estômago de quem receia… de quem ainda vê e sente o corpo a rebolar montanha abaixo de forma descontrolada… ainda tem a recordação de quem durante uma queda tem plena noção que tem de parar e não esta a conseguir… que recorda perfeitamente que se não parasse naquele momentos mais uns metros abaixo tinha de enfrentar outro neveiro e hoje poderia não estar aqui para contar…
Pois é, bem que me avisaram que eu iria passar por isto tudo…
Mas chegou a hora de enfrentar “os monstros” de um passado recente… E vou enfrentar com o mesmo amor, paixão e coragem com que sempre enfrentei essa montanha que tanto me seduz e me enfeitiça!!!

Deixo aqui registos fotográfico da primeira atividade que correu bem, mas na qual confesso que pela primeira vez na minha vida chorei de pânico. Numa progressão em que ia a frente quando olhava para a pendente que empinava cada vez mais, bloqueei… Por mais que meu monitor me dissesse que eu estava segura, eu bloqueei … O medo apoderou-se de mim e nem para a frente nem para trás… Perguntei muitas, varias vezes a montanha o porquê mas ela não me respondeu… O Carlos Araújo meu monitor encordou-me a ele e só assim consegui progredir com os meus próprio pés… O resto da atividade correu muito bem com calma… com muito auto controle de minha respiração, consegui chegar ao fim da atividade… Já no regresso voltei a olhar para aquela pendente… Meu Deus não era assim tão acentuado, no passado já havia progredido em pendentes bem mais acentuadas! Como era possível sentir o que senti, o pânico no qual entrei quando já havia feito algo bem mais “difícil”…
Voltei a olhar para montanha, voltei a questionar disse-lhe que por mais difícil que ela fosse eu havia de voltar a conquista-la, eu havia de voltar a sentir confiança nela e acima de tudo ela havia de voltar a aceitar-me e reconhecer-me filha da serra como sempre fui e sou…
Muito que pensar… muito que meditar nestes próximos dias… até a próxima actividade, em breve. Uma frase me acompanha nestes últimos tempos e tenciono fazer dela meu tema de meditação…



“Quando você afirma positivamente que vai dominar seus receios e chega a uma decisão definitiva em sua mente consciente, liberta o poder do subconsciente, que flui em resposta à natureza do seu pensamento.”

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

26-01-14 Serra da Estrela

Para Sempre

Por que Deus permite que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba, veludo escondido na pele enrugada, água pura, ar puro, puro pensamento.

Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça, é eternidade.
Por que Deus se lembra - mistério profundo - de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei:
Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho.


Carlos Drummond de Andrade


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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

"A Porta"


Abri-te a porta de minha casa,
Era paz, luz e harmonia…
O vento, a neve e frio que trazias,
Derreteu-se com tanta alegria…



Teu olhos acariciei,
E tua alma abracei…
Convidei-te com felicidade,

Pois era a porta para a liberdade!

"White Angel"