terça-feira, 28 de dezembro de 2010

26-12-10 Sela - Entre Caminhos - Biduiça - Corga de Lamelas -Lamas de Compadre - Biduiça - E.Caminhos - Sela


26-12-10 Depois de um presente de natal não muito desejado, mais do que nunca eu precisava de ir para serra, melhor dizendo eu precisava de ir pró Gerês, já há muito que não ia para aquela Zona do Gerês, a mais agreste, menos calcorreada e mais solitária…

Encontrei me com os meus companheiros de montanha em Braga, decidimos muito rapidamente qual seria o destino e lá fomos nós. Conhecia alguns trilhos naquela zona mas havia um que ainda não tinha feito e gostava muito de conhecer… Meus colegas foram fantásticos eles já o conheciam, mas mesmo assim optaram por fazer esse trilho e eu passei a conhecer. Começamos em Sela por um trilho de pastores já bem antigo semeado de pequenas mariolas até Entre Caminhos. Este percurso é de facto mais agradável de se fazer, menos íngreme e menos penoso do que os que eu já conhecia… Chegando ao cimo mesmo na portela da Abelheira a paisagem com a qual fomos brindados era esplêndida… os Cornos de Candelas imponentes a nossa frente, o Alto do Bezerral e Alto de Compadre se erguiam a nossa frente como se louvassem a nossa presença na serra. As Fragas de Brazalite e Espinheiro bem lá no fundo da paisagem também acenavam, a fraga de Paul muito timidamente lá espreitava por trás de Candelas… e a grande Lagoa sobre o Ribeiro do Dola rejubilava tanta era sua felicidade com a nossa presença….

Depois de alguns minutos de contemplação lá continuamos caminho descendo agora para o Prado das Biduiças, fantástica a sensação de ali estar novamente, já há mais de um ano que não passava ali… Caminhamos cada um a seu ritmo, acompanhados pelo Ribeiro com o mesmo nome… Fui caminhando por vezes a sós, gosto de falar contigo a sós, a serra entende me tão bem. Fui ouvindo silenciosamente as suas declarações de amor, o Ribeiro da Biduiça se declarava, se insinuava e a agua que corria na Corga de Lamelas ao fundir-se no da Biduiça formavam pequenas cascatas de emoções maravilhosas… Sentia me feliz no seu seio…

Resolvemos descansar nuns prados mesmo ao lado do Ribeiro de Lamela, já lá tinha passado varias vezes mas é sempre bom estar ali… Instalamo-nos e ficamos ali a espera de um companheiro que resolveu ir esticar um pouco mais as pernas… Ficamos ali uns a preparar o almoço, outros a saborear o simples facto de ali estar… Eu aproveitei para te namorar mais um pouquinho… Senti que os meus companheiros estavam a gozar daquele prazer tanto quanto eu, amantes eles também daquela serra… O sol quente ainda foi acariciando meu rosto, ainda lhe senti o toque… O cheiro a terra húmida era inconfundível, o manto de seda branca que ainda cobria algumas partes da serra, convidava mesmo ao repouso... muito bom. Os ribeiros cantarolavam o tempo todo e até uma cabra no Alto de Lamela veio nos dar as boas vindas… Após um bom descanso, barriga cheia e até um bom convívio entre todos, lá resolvemos seguir caminho e contornar o Alto de Compadre… Entramos na Corga de Lamas de Compadre e depois o ribeiro com o mesmo nome, até chegarmos novamente aos Prados da Biduiça. Ai a noite já se anunciava, a malandra chegou sem avisar ou melhor… já estávamos a espera dela. Quando chegamos a Entre Caminhos ligamos os frontais... Fabuloso. Agora estava a sós com a noite... só eu… Oh meus colegas também estavam, mas o silêncio se instalou, acho que todos estávamos a “curtir” o nosso próprio silencio… Incrível como me sinto segura quando estou contigo, não há lugar para medos, nem receios ,como se toda minha vida caminhei por ali a teu lado… Acho que naquele momento o que eu mais queria era ficar… Não queria voltar… Antes de chegar aos carros ainda fiz minha ultima promessa, regressar brevemente, dormir nos teus braços e festejar mais um ano no teu seio, fazendo parte de ti assim como fazes parte de mim…

Acabamos mais uma vez no “tasco” mais perto a assimilar os prazeres sentidos durante o dia…

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

11-12-10 Trilho de Turio - Cabreira

Dia 11 de Dezembro dia Internacional da Montanha, dia da minha serra e por motivos alheios a minha vontade não pude estar contigo com a serra mais bela de Portugal. Nesse dia fui guiar o UPB, um grupo fantástico, alegre, divertido onde a boa disposição reinava, para a serra da Cabreira, fizemos o Trilho de Turio.
O Pinhal de Turio é algo de magnifico, uma floresta recheada de encantos… Mas meu Deus a minha esperança era poder subir ao Cabeço da Vessada do Monte e poder ver-te ao longe e sentir o prazer que só aquela serra me proporciona. As saudades já eram muitas, demais, tinha de te ver custe o que custasse. Sabia, sei que estas ali, algures naquela serra, que como Sìsifo eu tenho de ir a ti todas as semanas.
Subi, subi, subimos incansavelmente até ao cabeço da Vessada e quando cheguei ao topo, dei com os olhos nos teus e senti aquela brisa… respirei, respirei o perfume do teu corpo quente, senti-te beijar-me e vi um sorriso radiante pendurado no teu rosto. As tuas silhuetas iluminaram-se de uma luz cintilante e deixaram antever um azul celeste que por sua vez me irradiou de felicidade.
A Rocalva inconfundível, Alto de Ovos, Roca Negra e muito mais, até as fragas de Brazalite e Espinheiro espreitavam bem lá no fundo…
Identifiquei cada pico, cada vale e cada corga onde o elixir de tua boca, de teus beijos se espalha e envolve todo o meu rosto, enche meu coração de ternura e sem medos te entrego todos os meus desejos.
Senti por breves instantes o frenesim de tua alma quando no meu corpo o teu pega fogo e bebi… bebi teu fôlego como uma dádiva divina.

Assim ficamos unidos em perfeita harmonia, fazendo parte integrante da serra de minha paixão…
O Gerês…

Antes de iniciar o regresso ainda tive tempo para me despedir de ti e desejei que quando a noite voluptuosa penetrasse no firmamento e que adormecesses tranquilamente a sombra de meus seios, silenciosamente como uma ladra, eu irei depositar um beijo sobre os doces lábios do teu sono divino…
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

04 e 05-12-10 Vale do Côa


De Marialva a Cidadelhe por trilhos seculares...

Cidadelhe, Calcanhar do Mundo

Povoação localizada entre o Côa e a ribeira de Massueime, entre o seu rico património conta-se a arte rupestre, representada nos abrigos pintados da Faia, no Côa, datados de um período que vai do neolítico a Idade do Bronze; O Castelo (ou Castelo dos Mouros), de facto um povoado que remonta a Idade do Bronze, século XIII-X a.C.; O núcleo habitacional medieval, com a Igreja de St. Amaro, casas alpendradas de granito, forno comunitário, memórias da cadeia e do tribunal.

A Idade do Ferro pertencerão, talvez, algumas cerâmicas decoradas com incisões, as cerâmicas com decoração tipo mamilos, o fragmento de largo bordo horizontal, o cossoiro semi-esférico e o cossoiro de cerâmica utilizado na produção de tecidos de lá, alem de alguns moinhos circulares.
É, também, provável que a muralha que envolve o cabeço pela sua parte mais acessível, na vertente ocidental, tenha sido construída nesta época. Na época romana o Castelo dos Mouros seria um castro romanizado administrado por uma pequena cidade da região localizada mais a ocidente, precisamente na actual Marialva, onde viviam os Aravos. Para lá do rio Côa ficava o território dos Cobelcos, cuja capital se encontrava na Torre de Almofala.
Nas proximidades do Castelo de Cidadelhe, mas do outro lado do Côa, conhecem-se alguns sítios arqueológicos pré-históricos e romanos: o sitio pré-histórico do cabeço localizado defronte do Castelo de Cidadelhe e, da época romana, o sitio do Olival de S. Paulo, o dos Telhões e o de Farelos, todos na freguesia da Quinta de Pero Martins.

Um documento datado de 1758 evoca-nos o rio Côa e a paisagem humanizada: Nele se cria peixes, e barbos e nas suas margens desenvolve-se uma pequena industria local associada a moagem de "pam trigo, e santeio". Junto a Ribeira de Massueime ainda se encontram "moinhos de moer". E, nos quintais e campos, os pombais circulares.

Reza a historia que semanalmente os residentes de Cidadelhe faziam cerca de 18 + 18 klm por dia para levarem o porco (ou outro gado) a feira semanal de Marialva; pois bem foi esse mesmo trilho guiado pelo Sr. Almeida, nascido e criado em Cidadelhe, que fizemos no passado dia 04-12-10. No dia 05-12-10 fizemos parte da Grande Rota do Vale do Côa. A particularidade desta actividade organizada pelos Domingueiros, é que conseguiu juntar montanheiros Do Clube Um Pare de Botas, montanheiros da AAEUM, montanheiros dos Domingueiros e residentes do Vale do Côa. Uma actividade espectacular que só vem reforçar uma frase que me foi dita pelo Presidente do Clube Alpino Francês de Hortez, o Sr. Yannick Tonner…

“Na montanha criamos laços de amizade muito fortes, tão fortes quanto as montanhas que conquistamos porque cada amizade é uma conquista” .

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

01-12-10 Manzaneda / Espanha

La neige au village

Lente et calme, en grand silence,
Elle descend, se balance
Et flotte confusément,
Se balance dans le vide,
Voilant sur le ciel livide
L'église au clocher dormant.

Pas un soupir, pas un souffle,
Tout s'étouffe et s'emmitoufle
De silence recouvert...
C'est la paix froide et profonde
Qui se répand sur le monde,
La grande paix de l'hiver.
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domingo, 7 de novembro de 2010

O Lountère - "Cabana de montanha"

O Lountère chérie, où je me sens revivre,
Laisse-moi savourer tes charmes qui m'enivrent,
Loin des fastes indécents et des plaisirs futiles
Qui m'attirent, me rongent comme une fille facile.

Eveille doucement mon corps ensommeillé
Par un raie de clarté posé sur l'oreiller
Et fais-moi oublier l'heure qui m'emprisonne,
Mon agenda noirci et le réveil qui sonne.
Invite mes amis par tes sentiers secrets,
A venir découvrir tous tes charmes discrets,
Oubliant l'autoroute et les vrombissements
Des moteurs de voitures et de leurs hurlements.

Embaume ma narine de tes senteurs de miel
Des bouquets de bruyère épineuse et vermeille,
Laissant à la vallée son haleine fétide
Qui couvre et qui étouffe cette ville putride.
Egaye mon oreille du concert des ruisseaux,
De l'orage qui tonne et de tes chants d'oiseaux,
En faisant dissiper les milles agressions
Dont souffre mon tympan de tant de perversions.

O Lountère chérie, ma belle demoiselle,
Je t'ai voulu parfaite, isolée et sereine,
Belle, robuste et noble, à jamais immortelle,
Au milieu des montagnes, fière comme une reine.
"Daniel Deillac"

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

16-10-10 Quina das Agulhas - Touça - Cabana da Amarela - Prado dos Bicos Altos

Procurarei no mais singelo trilho de montanha, o que ele tiver de mais belo, de mais pleno, e de mais surpreendente tambem.
"White Angel"
Dia 16-10-10 foi um daqueles dias que a gente dificilmente esquece… a hora marcada apareceram muitos, demasiado, todos com a mesma sede de conhecer um pouco mais daquela serra, todos famintos de paisagem deslumbrantes, todos com o mesmo propósito; a partilha de emoções no mais belo cantinho de Portugal. Os caminheiros tentaram sempre que possível caminhar em fila indiana, respeitando assim os trilhos seculares que ali existem e evitando desta forma danificarem a flora. Caminhamos do princípio ao fim em trilhos sem corta-mato o que me alegra imenso, pois desta forma poderemos manter os trilhos que outrora foram muito utilizados. A zona de Fafião é rica em trilhos, prados, currais cabanas de pastores que convidam ao repouso por isso mesmo após a passagem da Quina das Agulhas fomos brindados com a magnífica represa do Porto da Lage e repousamos no Curral da Touça que fica a 7,7klm da aldeia. Após um bom repouso começamos lentamente com todo o tempo do mundo, a caminhar por entre o vale do Rio Laço… Do nosso lado direito o Alto de Ovos, altivo vigiava os nossos passos, do lado esquerdo a Sesta da Amarela timidamente nos acariciava do olhar e o Estreito a nossa frente a desafiar a nossa passagem… O trilho mantinha-se ainda muito bem limpo, não tivemos nenhuma dificuldade até chegarmos ao Curral do Rio Laço em que a vegetação densa, agora queimada recobre grande parte do curral. Ai inicio a grande ascensão por um trilho muito pouco trilhado mas que continua lá, as mariolas comprovam a sua existência. Chegando a Corga de Vale longo fomos em direcção a Cabana da Amarela, uma das mais belas “varandas” ou “terraços” do Gerês. Uma pausa para um lanche e lá continuamos agora era a descer, sempre a descer pela cumeada dos Bicos Altos, esplêndida aquela descida. Incrível mesmo é como aqueles pastores venceram a montanha esculpindo trilhos de pé posto onde parecia que não haveria possibilidade de passagem. Essa descida levou nos a um dos Prados mais belos do Gerês, ancorado numa pequena arena ou circo, resistiu ao fogo que o ameaçou há uns meses atrás. Incrível o poder que a natureza tem de se regenerar. O facto de esse prado estar num pequeno circo a maior parte dos montanheiros que ali passam nem se apercebem da passagem para o seu interior o que faz deste prado, um prado muito pouco visitado e muito pouco conhecido a não ser pelos pastores daquela serra. Após um pequeno repouso lá continuamos a nossa descida agora pela Carvalhosa, Pousada, Salgueiros e finalmente o Rio Fafião antes de atacarmos a recta final e subirmos até Fafião… Ai o “aventureiro” mas muito querido Pitões já nos esperava… é que o Sr. Hightec resolveu seguir um trilho que piscava no seu GPS e o desafiava já há muito, e que por sinal também esse muito bonito… Foi um dia fantástico com um tempo fantástico e com um percurso soberbo. A boa disposição, alegria e bem-estar foi uma constante na caminhada … Obrigada pela vossa companhia, obrigada por me ajudarem a manter aqueles trilhos activos…







 

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Comunitarismo? Forma de sobrevivência ou Paraiso?

A paisagem que nos circunda é uma paisagem humanizada, organizada pelas práticas agro-pastoris. Dada vocação predominantemente pastoril e escassez dos solos disponíveis, colectivizaram-se recursos económicos como o “Boi do Povo”, o monte baldio e a floresta, assim como recursos de trabalho como o pastoreio de gado que, apascentado em rebanho (de ovelhas e cabras), é conhecido como “vezeira da rês”. Este é pastoreado à vez pelos vizinhos, tantos dias quantas cabeças de gado cada família reúne a “vezeira”.

O monte baldio estende-se em espaços pelas áreas de maior altitude, onde a vegetação é rasteira e predominam a urze e a carqueja. A altitude e inclinação dos solos estruturam as terras e suas funções. Assim, em terrenos inclinados e aproveitando abundantes linhas de agua, cria-se os prados permanentes, as “lamas” ou lameiros, que verdejam todo o ano para regalo dos animais. Alem de pasto, fornecem baldios mato para a produção de estrume nas cortes…

Ecomuseu de Pitões das Junias

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

05-10-10 Peneda / Batateiro - S.Bento do Cando - Rio Pomba - Pãntano - Bouça dos Homens - Batateiro

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Ah... Natureza!
Rita Velosa

Faz meses me abrigo nesse mundo de sonho e perfeição;
a cidade distante não me afeta;
a televisão não me prende,
as pessoas não me alcançam.
Sinto o verde, a chuva, o ar,
o arrulho dos pássaros ,
o calor e o crepitar do fogo.
Sinto na pele um frescor de igarapé,
um calor morno de sol de verão,
um tremor de vento de ocaso,
nos ossos e nos dentes.
E de repente fico triste,
pensando em perder essa terra,
esse ar, essas águas, essas luzes,
esses verdes multicolores,
esses espaços de mil e um amores...
Ah! Eu quero esse ar, essa chuva, essa luz,
esse cheiro de mato, esse cheiro de vida,
esse barulho de amor.
Ah, natureza!
Me leva.
me côa,
me engole toda!
Aos poucos....
que é para eu saborear!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

03-10-10- Pitões das Junias - Ruinas da Aldeia de Juriz - Igreja do Castelo

ENTRE QUEM é!
(dizer barrosão)


Entrem em "nossa casa", acolham-se no lar barrosão e toquem a macieza da lã de ovelha que sempre nos abrigou da agrura do frio das serras da Mourela e do Gerês!
Outrora, neste mesmo edificio a comunidade de Pitões das Junias abrigava os seus bois reprodutores de uso comunitàrio, os "Bois do Povo", fecundos e fortes eram garante da disseminação da riqueza pastoril. simbolos da vitalidade da aldeia enquanto territorio partilhado, neles se projectavam os valores necessarios que importavam preservar para a sobrevivência da comunidade. Valores que hoje mesmo reformulamos na afirmaçao deste espaço museologico que vos apresentam, como um espelho onde a comunidade se reflecte.Uma comunidade viva, mas que se confronta na sua conjectura demografica com a irreversibilidade do tempo e os seus novos desafios.
Neste espelho, nucleo identitario do Barroso e da sua memoria, reflecte-se uma cultura singular e ancestral, rostos e mãos que se aplicaram, se aplicam, nos muitos segredos da terra, uma terra que se amealha como um bem precioso. São as mesmas mãos que agora transportam para o nosso tempo global a autenticidade partilhada do convivio humano, tão propria deste lugar e um saber que construiu, ao longo dos tempos, laboriosos equilibrios na sua relação com a Natureza propiciadora.
E não serão, também, estes mesmos "segredos" saberes e valores, os que preservam a chave de um futuro harmonioso para o nosso destino?
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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

28 e 29-08-10 Serra da Freita - Arouca PR4 e Nocturna

Via Láctea

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Ainda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e entender estrelas"
"Olavo Bilac"
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segunda-feira, 26 de julho de 2010

24 e 25-07-10 Autonomia na Serra da Peneda

Sistelo - Branda do Alhal - Branda da Gemea - Alto da peneda - Alto da Pedrada - Guidão - Travanca - Bostelinhos - Couto dos Bicos - Branda de Bostejões - Chã da Torre - Avelar - Lordelo - Sistelo.



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quarta-feira, 21 de julho de 2010

terça-feira, 20 de julho de 2010

Alto dos Chamiçais - Gerês / Montalegre

Alto dos Chamiçais vista desde a Lage dos Bois.
Alto dos Chamiçais a esquerda
Mariola no Alto dos Chamiçais

Vista sobre as 7 Lagoas das Lages do Inferno desde o Alto dos Chamiçais

segunda-feira, 12 de julho de 2010

10 e 11-07-10 Autonomia na Serra de Freita

A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la. A felicidade às vezes é uma benção, mas geralmente é uma conquista. A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que vive, mas o que melhor vive, porque a vida não mede o tempo, mas o emprego que dele fazemos.
Estar cheio de vida é respirar profundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade.
(Alexander Lowen)
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