sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Luís Vendeirinho


Não deixes que eu adormeça sem te beijar, que e luz da tarde se vá, sem que eu ouça o murmúrio das folhas, e a noite estrelada seja minha guardiã de luz e silencio, não me deixes, não te vás sem que primeiro eu ponha o azul do céu no olhar, não digas palavras vãs para meu consolo, grita comigo esta inconformada existência de aventureiro em demanda da explicação da Natureza, da beleza e das suas rudes formas de pedra e agua, não permitas que meus lábios guardem só para si o vento, como as flores da clareira que não sentem a brisa da tarde, não anoiteças antes que eu erga as mãos como uma taça elevada ao céu onde nossos nomes são dados a eternidade, e tudo se venha a consumar em felicidade e no canto dos pássaros, ao longe...
"Luís Vendeirinho"

domingo, 20 de novembro de 2011

12-11-11 Trilho entre o Cavado e o Rabagão


Mer de Sable noircis...

Foto de Lúcia Palha



Sur les dunes de cette mer de sables,
Noircis para la douleur de ne pas pouvoir te toucher…
Je reviendrais un jour,  princesse, ange ou démon,
Assouvir mon désir, récupérer le temps passé !!!
"White Angel"