quinta-feira, 28 de maio de 2009

Apaisement...


Comme l’ardeur du soir brule sur la montagne, regardons sans regret bruler un passé mort…
Comme l’aube a l’aurore pour compagne, l’espoir peut fleurir sur le remors…
Donne moi tes mains que je les presse, tes yeux vont se fermer…
Mais ton cœur, lui sera plus lèger…
Enrobe-moi de ta tendresse…
Et j’étendrais sur toi ma Paix et mon Amour….

domingo, 24 de maio de 2009

24-05-09 Ponte da Misarela ou Ponte do Salvador ou Ponte do Diabo













E numa placa estava a seguinte inscrição...

AQUI... Sangrou o exército de Napoleão as mãos de oitocentos paisanos Barrosões.
15-V-1809
AQUI... Vacilaram os Liberais perante as forças Absolutistas do General Silveira que, no entanto, se refugia em Espanha.
18-IX-1837
AQUI... Se feriu a célebre Batalha em que o General Antas (Forças Constitucionais) derrota os exércitos catistas do Marechal Saldanha, do Duque da Terceira e do Barão de Leiria.
18-IX-1837

Ponte célebre ainda pelo culto à defesa da maternidade (Gervasios e Senhorinhas) neste caso, conhecido por "Ponte do Salvador", e pelas lendas associadas às forças diabolicas e, por isso, tambem chamada "Ponte do Diabo".

23-05-09 Fenda da Calcedonia com Rapel

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terça-feira, 19 de maio de 2009

Locais no Gerês

Fotografia de: Antonio Pereira



Arvore no inicio do trilho quem desce par a Ponte da Matança / Fafião... Para quem conhece esta zona, esta arvore é inconfundivel e vê-se de bem longe.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

17-05-09 Sanabria / Cascata de Sotillo

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...E numa pedra estava escrito o seguinte...

Peregrino,

Todas las olas de la historia han dejado aqui su paso. Los Celtas el nombre. Los Suevos la primera organizacion. El Monacato y los Mozarbes su huella. Y los Condes su empaque...

Caminante, que tu tambien en cada ola de tu historia dejes, con tus buenas obras, memoria de tu paso...

El Amor es el camino...

PS: Lindissimo

domingo, 10 de maio de 2009

09-05-09 POrtela do Homem-Encosta Sabrosa-Lombo de Burro-Corga Agua Pala-Fichinhas-Prado do Conho-Prados Messe-Sabrosa-Portela do Homem

Corga de Agua de Pala...com a Encosta do Sol e o Vale do Rio Homem no fundo... Tambem podemos ver o caminho que vai desde a Portela do Homem até aos Carris.


09-05-09 Precisava muito de ir para a Serra já há 7 dias que não ia…
Esta caminhada era um pouco arrojada mas sabia que a dificuldade estava/esta só na mente de cada um de nós e nas nossas próprias limitações… Eu estava confiante sabia o que dizer e fazer para dar animo a quem não tem…
Juntamos um grupinho de 16 pessoas e começamos numa das Matas mais belas do pais… a Tília e o Coura já estavam a nossa espera… Fantástica sensação ser recebida com o sorriso mais franco que eu conheço…
Embora pouca gente tivesse consciência do chão que estávamos a pisar… para mim ele é sagrado. Saudei o local fiz-lhe a devida vénia antes de entrar nas suas profundezas e no meu silencio declarei-lhe o afecto e respeito que lhe tenho. O Curral de S. Miguel mantinha-se ali cada vez mais belo… olhamos um para o outro… senti o seu carinho, já lá vão 25/26 anos desde a primeira vez que dormi nos seus braços…

Mal começamos a nossa ascensão pela Encosta Sabrosa, era desolador ver os vestígios do incêndio que ocorreu há umas semanas atrás… Cada pegada dada era dor… sentia as feridas da terra debaixo dos meus pés… Tentei varias vezes ser leve no pisar, evitando magoar ainda mais, mas os seus gritos eram demasiado altos… a dor e o lamento quase insuportáveis… quis por alguns instantes suportar a sua dor… infelizmente a vida ensinou me que cada um tem de aprender a viver a sua dor… e aprender com ela…
Fomos caminhando lentamente sempre ao mesmo ritmo (o Grande Mestre me ensinou isso), havia pessoas com mochilas bastantes pesadas. Acariciei do olhar o Prado Caveiro, acenei com a mão aos Prados Da Messe, esbanjei o meu charme na Corga de Agua de Pala e deixei me seduzir por uma passagem mais adiante que deixavam ante ver uns planaltos, quiçá mais uns prados de encanto… Tenho de ir lá … aquela passagem chamava por mim, chamava o meu nome… eu ouvi…

Depois de bem almoçar e descansar, começamos então a descer para as Fichinhas. Depois do Espectáculo que foi a Corga de Agua Pala, eu queria muito mostras aos meus colegas o Vale do Rio Touça com os prados das Fichinhas lá bem no fundo. Aquele vale é sem duvida um dos mais bonitos e mais solitário do Gerês. No seu vale eu adormeço, no seu rio eu me banho, nas suas encostas eu me entrego e na sua Sombra declaro lhe a paixão que deliciosamente e suavemente me vai sugando a alma…
Naquela varanda, ninguém ficou indiferente… os sons de exclamação entoavam na serra, as maquinas fotográficas disparavam e eu sentia me radiante por poder partilhar um pouco da paz e alegria de viver que ali encontro… ali eu SOU o que SOU… e não o que acham que eu possa ser…
Descemos então até a junção do Rib. Porto da Vaca com o Ribeiro das Fichinhas e Rio Touça, pela única passagem segura que existe naquele local por um trilho já há muito abandonado mas que me acolhe sempre com muita paixão.
Enquanto meus colegas se deliciavam com a agua cristalina e se abandonaram aos prazeres de um bom banho refrescante, eu subi até ao prado mais querido e acolhedor do Gerês… O prado das Fichinhas, aproveitei que estava só para fazer Surya Namaskar/saudação ao sol (as pessoas não sabem dos benefícios que alguns exercícios feitos ao ar livre naquele ambiente podem causar) tive tempo para fazer algumas praticas de relaxamento e meditação e quando já mais ninguém sabia de mim… eis que chegam eles… não tinham como se perderem … eu estava de olhos neles….
Continuamos subindo até ao Prado do Conho, a persistência da Trevo, a valentia da Raio de Sol e o espírito de sacrifício da Pantera fizeram me sentir orgulhosa de guiar aquelas senhoras. Descansamos mais um pouco afinal, tínhamos muito tempo. E como diz o Medronho a formiga é pequenina mas atravessa a montanha… e com o dobro do peso dela nas costas… não é Raio de Sol!!!
Continuamos até aos Prados da Messe aonde já podíamos ver algum gado… e continuamos. A partir dai já cheirava a regresso, a terra queimada, a lamentos, gritos, dor, desespero… não quero ir embora… não queria que acabasse… queria continuar ali e sentir o que sou… eternamente tua… Fomos descendo a Encosta Sabrosa que teima em não acabar…chegando a Mata da Albergaria fomos esperando uns pelos outros. Alguns preferiram ir pela estrada até ao Portela do Homem, eu, a Tília, o Coura e o Lúpus preferimos o trilho pelo Coração da Mata da Albergaria.

Linda que a Mata estava ao findar de mais um dia e ao nascer de mais uma noite. Momento de fusão…Fui caminhando longamente acompanhada pelo Lúpus; ser dotado de uma sensibilidade for do comum poderão comprovar isso no blogue A Arquitectura das Palavras http://www.aarquitecturadaspalavras.blogspot.com/. Caminhando silenciosamente fui apreciando, fui-me declarando, fui conversando e me encontrando… Um ultimo adeus a Mata de S. Miguel… ainda me lembro do dia em que vi o Curral e a Mata pela primeira vez, ainda me lembro das emoções e sensações da primeira vez que lá dormi… e ainda me lembro do cheiro do fogueira apagada daquela noite… Recordei minha mãe, recordei meu pai e se fechar os olhos ainda consigo ver tal e qual estava o curral há 25/26 anos atrás… e por fim ainda me lembro do sonho que ainda hoje perdura…

Acabamos a nosso caminhada a volta de uma mesa no Ramalhão, felizes, satisfeitos esbanjando sorrisos e boa disposição…


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quinta-feira, 7 de maio de 2009

1,2 e 3-05-09 Gerês

Levantei-me cedo… muito cedo… o dia ainda não tinha despertado.
Subi ao alto daquele penedo e fiquei ali a espera dos primeiros raios de sol.
Nos primeiros sinais, saudei o Astro Rei “ Surya Namaskar”… fiz a minha saudação ao sol … a vida… que me corre nas veias…
Mais uma vez estávamos juntos, o teu calor permanece…
Sensação fantástica quando a noite se despede do dia…
Naquele momento de fusão em que acaba um e começa o outro…
nesse preciso momento… juntos, assistimos a matança da saudade…

Dia 3 - 03-05-09

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

1,2 e 3-05-09 Gerês

Dia 01-05-09… caminhei longamente entre vales e montes, senti te constante ao meu lado.
Acariciei-te suavemente do olhar, beijei cada contorno teu, sussurrei-te belas melodias…
E quando já cansada, exausta da longa caminhada, nossos corpos fundiram-se… pertenceram-se um ao outro e deixaram de ser dois.
Entreguei-te minha alma, meu ser… Entreguei-te o melhor… o elixir… a essência que há em mim…
E nos teus braços adormeci…