27-07-08 Mais uma vez a vontade de estar em contacto com a serra, falou mais alto. A vontade de perder tempo na cama já não me desperta, e desta vez eram 7h00 da manhã quando sai de casa.
Tomei um bom pequeno-almoço e muito calmamente fui em direcção à serra na qual todos os fins de semana me reencontro. Pensei vezes sem conta em todas as dicas que me tinham dado, pois era um trilho que eu não conhecia mesmo mas como sempre estava muito confiante…
Cheguei a Fafião bem cedo ainda fiquei cerca de uma hora no bar da Dna. Zeza a tomar um cafezito e iniciar o meu “tête-à-tête” com a serra de minha paixão.
Resolvi por pernas ao caminho quando começaram a chegar pessoas, provavelmente para a prática de pedestrianismo também. Fui até Porto de Lage e a meio do caminho pela primeira vez ouvi lobos a uivar …. Medo??? Não, não tive. Algures algo me dizia que eles sabiam que sou pessoa de paz e a minha ida aquela serra é muito pacífica e movida por uma paixão muito grande. O caminho todo, a cada pedra calcada, a cada corga contornada e a cada lugar marcante estavas lá… esplêndido…
Tomei um bom pequeno-almoço e muito calmamente fui em direcção à serra na qual todos os fins de semana me reencontro. Pensei vezes sem conta em todas as dicas que me tinham dado, pois era um trilho que eu não conhecia mesmo mas como sempre estava muito confiante…
Cheguei a Fafião bem cedo ainda fiquei cerca de uma hora no bar da Dna. Zeza a tomar um cafezito e iniciar o meu “tête-à-tête” com a serra de minha paixão.
Resolvi por pernas ao caminho quando começaram a chegar pessoas, provavelmente para a prática de pedestrianismo também. Fui até Porto de Lage e a meio do caminho pela primeira vez ouvi lobos a uivar …. Medo??? Não, não tive. Algures algo me dizia que eles sabiam que sou pessoa de paz e a minha ida aquela serra é muito pacífica e movida por uma paixão muito grande. O caminho todo, a cada pedra calcada, a cada corga contornada e a cada lugar marcante estavas lá… esplêndido…
Porto de Lage… Descansei e partilhei o meu espaço (o de costume) com uma vaquinha. Após um descanso bem merecido, resolvi continuar a minha caminhada que acreditem de solitária nada tinha, o tempo todo senti a sua presença…
Tinha alguns pontos de referencia para o percurso que tinha planeado fazer mas logo logo muito discreto, quase imperceptível consegui ver umas sombras nas montanhas deixando evidenciar um trilho muito tímido. Ali perto havia uma fonte na qual resolvi abastecer a minha bolsa de água. Iniciei ali a minha verdadeira ascensão. A cada passo que dava a paisagem tornava-se cada vez mais bela, mais grandiosa, esplêndida sem palavras mesmo. Mas o espectáculo só se deparou mesmo a minha frente quando cheguei ao Alto de Palma. Simplesmente divinal… nas minhas costas o Gerês tinha se rendida como sempre ao meu encanto e eu ao dele. O Vale da Corga de Valongo visto daquele ângulo e soberbo. As Sombrosas do lado esquerdo, Arrocela e Sobreiral do lado direito, erguiam-se graciosamente como se de um ultimo apelo se trata-se…Terra de fadas e duendes, terra de sonhos com olhos bem abertos. Eu sentia que o meu lugar era ali… Ali tudo é perfeito, harmonioso… ali o meu sentir é genuíno… ali fecho os olhos e deixo me ir pelos trilhos do prazer…
Na minha frente, a serra da Cabreira, as Barragens de Vendas Novas e Salamonde até a pequena aldeia de Pincães estavam aos meus pés. Que sensação boa… por breves instantes os meus olhos ficaram vidrados e as lágrimas quase saltavam tanto era a emoção, tanto era o prazer, tanto era o bem-estar. Senti me abraçada, acarinhada até querida pela serra que tanto amo…
Comecei lentamente a descer em direcção a Pincães seguindo cursos de água e algumas mariolas muitos tímidas mas que de vez em quando lá iam espreitando, dando ar de sua graça e dizendo “hei!!! Estou aqui!!!. Perto do Cachadoiro encontrei um pastor que acompanhei durante uns 45 minutos, até ao cimo da Cascata de Pincães. Gente simples, gente boa, gente sábia…
Continuei em direcção a Roca do Touro seguindo religiosamente as instruções dadas pelo pastor. Muito rapidamente encontrei o estradão que me levou de volta a Fafião por entre um Pinhal muito fresquinho. Cheguei cedo a aldeia, umas 17h00 onde estive no bar da aldeia a conversar com os residentes, ouvindo as suas peripécias e assimilando os seus ensinamentos. O dever mais uma vez estava cumprido, sensação de bem-estar muito prazerosa….
Tinha alguns pontos de referencia para o percurso que tinha planeado fazer mas logo logo muito discreto, quase imperceptível consegui ver umas sombras nas montanhas deixando evidenciar um trilho muito tímido. Ali perto havia uma fonte na qual resolvi abastecer a minha bolsa de água. Iniciei ali a minha verdadeira ascensão. A cada passo que dava a paisagem tornava-se cada vez mais bela, mais grandiosa, esplêndida sem palavras mesmo. Mas o espectáculo só se deparou mesmo a minha frente quando cheguei ao Alto de Palma. Simplesmente divinal… nas minhas costas o Gerês tinha se rendida como sempre ao meu encanto e eu ao dele. O Vale da Corga de Valongo visto daquele ângulo e soberbo. As Sombrosas do lado esquerdo, Arrocela e Sobreiral do lado direito, erguiam-se graciosamente como se de um ultimo apelo se trata-se…Terra de fadas e duendes, terra de sonhos com olhos bem abertos. Eu sentia que o meu lugar era ali… Ali tudo é perfeito, harmonioso… ali o meu sentir é genuíno… ali fecho os olhos e deixo me ir pelos trilhos do prazer…
Na minha frente, a serra da Cabreira, as Barragens de Vendas Novas e Salamonde até a pequena aldeia de Pincães estavam aos meus pés. Que sensação boa… por breves instantes os meus olhos ficaram vidrados e as lágrimas quase saltavam tanto era a emoção, tanto era o prazer, tanto era o bem-estar. Senti me abraçada, acarinhada até querida pela serra que tanto amo…
Comecei lentamente a descer em direcção a Pincães seguindo cursos de água e algumas mariolas muitos tímidas mas que de vez em quando lá iam espreitando, dando ar de sua graça e dizendo “hei!!! Estou aqui!!!. Perto do Cachadoiro encontrei um pastor que acompanhei durante uns 45 minutos, até ao cimo da Cascata de Pincães. Gente simples, gente boa, gente sábia…
Continuei em direcção a Roca do Touro seguindo religiosamente as instruções dadas pelo pastor. Muito rapidamente encontrei o estradão que me levou de volta a Fafião por entre um Pinhal muito fresquinho. Cheguei cedo a aldeia, umas 17h00 onde estive no bar da aldeia a conversar com os residentes, ouvindo as suas peripécias e assimilando os seus ensinamentos. O dever mais uma vez estava cumprido, sensação de bem-estar muito prazerosa….
7 comentários:
Olá W. Angel,
Bueno ;)
Boas caminhadas
Abraço
Gostei muito de caminhar nesse teu narrado bocadinho que me enche também de emoção. Estive no Cachadoiro 2 dias atrás para uma horita de reconhecimento a umas coisas. Saudades e até breve. Parabéns por esse espírito rico e invejável.
Oi Alex,
Obrigada pelo comentàrio... Saudades tambem da tua companhia, logo que surge oportunidade eu acompanho te...
Abraço montanheiro
Ainda não foi desta. :(
Este fim de semana estive aí no Berço no casamento de dois amigos.
Bjs,
Louro
Louro,
Ha mais marés do que marinheiros... por isso oportunidades não vai faltar.
Mas que foi lindissimo a isso foi... O tempo estava otimo por isso desta vez pude ver de forma muito bem definida o Fojo de Alcantara... Espectaculo!!!!!!!!!!!!!
Abraço Montanheiro
Dorita, querida amiga,vai ao mail....
já te enviei as fotos...se não as recebeste diz...eu mando outra vez...
Ontem foi muuuuuito, muito booooom....OBRIGADA por partilhares esses terras de encanto
beijos, beijos e mais beijos
Tilia, minha querida ainda não recebi nada. Volta a enviar...
POr vezes o prazer de partilhar é tanto, a vontade de querer que toda a gente sinta o que eu sinto é tanto... que acabo por achar que ninguem imagina o quanto é bom e prazeroso para mim poder partilhar...
Obrigada pela tua presença, pela tua boa disposição, pela simpatia, pelo teu sorriso... Obrigada pelo privilégio de tua companhia e a do Coura... Obrigada pelo carinho.
Beijão para os dois
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